Joares Ponticelli e Caio Tokarski devem ser os próximos julgados da Operação Mensageiro
Outros ex-gestores de prefeituras da Amurel também estão na lista.
Envolvidos no esquema de corrupção do lixo, o ex-prefeito Joares Ponticelli, e o ex-vice-prefeito de Tubarão, Caio Tokarski, devem ser os próximos a serem julgados em ações da Operação Mensageiro. O primeiro julgamento sobre a operação foi realizada na semana passada, resultando em condenações para o dono da empresa prestadora de serviços e para o próprio “Mensageiro”.
A operação teve a primeira fase deflagrada no início do ano, e apura um esquema de propina para prefeitos e agentes públicos em troca de vantagens para a empresa que presta serviços em contratos de coleta de lixo e iluminação pública firmados com prefeituras de Santa Catarina.
De acordo com uma reportagem do NSC Total, os ex-prefeitos de cidades da Amurel estão na lista dos próximos julgamentos. No entanto, quem deverá passar por audiência é o ex-prefeito de Guaramirim, Luís Antônio Chiodini como um dos réus. Os depoimentos deste processo ocorrerão nos dias 2, 6 e 9 de outubro.
Saiba como está a situação
A data dos julgamentos dos ex-gestores de Tubarão, Pescaria Brava e Capivari de Baixo, e o prefeito de Imaruí, ainda não foram marcadas. A situação de Joares e Caio, que já passaram por audiência do processo de Tubarão em agosto e setembro, pode ser ainda mais rápida para uma sentença ou julgamento.
O caso do ex-prefeito de Capivari, Vicente Corrêa Costa tramita na primeira instância em função de sua renúncia. Após esses depoimentos, o juiz responsável deve abrir prazo para as alegações finais dos envolvidos, e o processo pode seguir para sentença.
O outro envolvido na operação é o ex-prefeito de Pescaria Brava, Deyvisonn de Souza. As audiência com testemunhas e réus foram realizadas no dia 14 de setembro. Após isso, os prazos para alegações finais do Ministério Público e das defesas dos réus devem ser abertos, etapas que antecedem a sentença.
Por último, o prefeito de Imaruí, Patrick Corrêa, está com o processo no prazo para envio de manifestações da defesa, após a audiência ser realizada em agosto.
Os quatro políticos foram soltos nos últimos meses, e acataram às medidas cautelares impostas pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina.
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