Entrega de presentes e alimentos pelo projeto Catedral Solidária emociona moradora tubaronense
Ação marcou a vida de Fernanda Paes Porto
A tarde de sol de quinta-feira ficará marcada no coração de Fernanda Paes Porto. Dona de casa e moradora do bairro Congonhas, em Tubarão, Fernanda abriu um grande sorriso e chorou de emoção ao ver que os voluntários da ação Catedral Solidária levaram cestas básicas e presentes para a família passar o Natal.
O gesto carinhoso e humano da Catedral com Fernanda já vem desde 2021, quando ela conheceu o projeto através do pároco da paróquia da Catedral, Padre Eduardo Rocha.
“Eu conheci através do padre. Eu fui a primeira família a ser cadastrada com eles, e fui indicando famílias. Hoje a gente está com 12 famílias sendo acompanhadas por eles na nossa comunidade. E assim, eles não trazem só o alimento. Eles trazem a paz espiritual para nós”, afirma a dona de casa.
Ela ainda comenta que tinha depressão e fazia tratamento, mas, atualmente, não toma mais nenhuma medicação com todo o auxílio que recebe desta ação da Catedral.
“A gente evoluiu muito. Eu fazia tratamento de depressão profunda e hoje não tomo mais nenhuma medicação. O meu filho, nós descobrimos TDAH e dislexia. Atualmente ele está com uma evolução enorme, passou até de ano e era algo que a gente não esperava. Então, foi muita satisfação eles ajudarem nossa família”, comenta.
O projeto nasceu e cresceu da caridade, com os voluntários visitando famílias e prestando assistência, atualmente, a cerca de 60 famílias, conforme diz a voluntária Niákara Cascaes.
“Hoje nós estamos com cerca de 60 famílias atendidas pelo projeto. São famílias que nós prestamos auxílio. A cesta básica que a gente leva, costumamos dizer que é um pretexto para entramos na casa dessas pessoas, para a gente evangelizar, poder dar um apoio emocional, sentimental, poder ouvir essas pessoas, e muitas das vezes ajudar em outras situações que elas necessitam”, comenta Niákara, em entrevista para a Rádio Tubá.
Niákara ainda explica como se deu a criação do Catedral Solidária, como ela ingressou no projeto e como ele funciona.
“Eu entrei em 2022,. Logo depois da enchente, o padre Eduardo me convidou para entrar. Mas eu já conhecia o projeto, já sabia que existia desde a pandemia, quando o padre William Fernandes promoveu essa ação. É um projeto com cerca de 25 voluntários, que nós nos dividimos em equipes e vamos cada um em torno de 3 a 5 famílias por mês.”
A entrega dos presentes e alimentos ainda contou com a presença do diácono Jean Marcos Felisberto, que atualmente trabalha na Catedral e realizou a benção e conduziu a oração. Ele destaca a importância do projeto, que quer promover às pessoas para que consigam caminhar por conta própria.
“A importância é ser presença da Igreja para essas famílias, uma presença que as promove. Nós sempre dizemos que não é um projeto assistencialista, mas é um projeto de promoção humana. A Catedral Solidária quer promover as pessoas para que possam ter condições de caminhar por conta própria, sobreviver e e sustentar por conta própria. Também, não só na questão financeira, mas na questão humana e pessoal, de desenvolvimento pessoal em si. Então, nós temos esse grupo de voluntários e várias pessoas que ajudam, também, para que a gente desenvolva esse acompanhamento com essas famílias para que possamos promovê-las. Em todos os momentos, o que a gente quer é que a presença do Evangelho seja transformadora através de nossa ação, mas, também, através de todas as condições que podemos oferecer às famílias no seu desenvolvimento integral”, afirma ele.
O diácono Jean comenta que a intenção dos voluntários é “ser presença de Jesus” para as famílias que são atendidas pelo Catedral Solidário.
“Nossa intenção é ser presença de Jesus para essas famílias. Não viemos fazer evangelização propriamente dita, pois não é a intenção, queremos a promoção humana. Mas o grande motivador de tudo isso é Jesus que nos pede, realmente, como ele fala no Evangelho: ‘tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber, eu precisava de ajuda, tu me ajudastes’, é o que a gente quer fazer com essas famílias. Enquanto Igreja, ser presença de Jesus para elas, para que a gente possa ajudá-las em seu desenvolvimento integral em todas as áreas de suas vidas.”
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