Redragagem do Rio Tubarão volta a ser discutida por deputado estadual de SC

Deputado Estadual Pepê Collaço comentou sobre o assunto que é urgente.


A redragagem do Rio Tubarão é um tema que vem sendo debatido há anos no município, e se tornou ainda mais urgente com a enchente de 2022 e os alagamentos dessa última semana.

Um projeto já foi realizado pela Comissão de Acompanhamento de Projetos, junto do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão e Complexo Lagunar, atualizando os dados para que fosse encaminhado ao IMA, instituto do meio ambiente.

O deputado estadual Pepe Collaço, em entrevista ao Jornal das Doze desta sexta-feira, voltou a debater sobre o tema que é urgente no município.

“É esse projeto da redragagem do Rio Tubarão foi feito em 2013, então já existe um projeto com batimetria que todas as questões que precisavam ser feitas, ele já já tem isso. Isso foi feito em 2013, juntamente com uma licença ambiental provisória, que foi feito nessa época também. Quando nós assumimos o nosso mandato, nós e todas secretarias responsáveis que nós passamos, recebemos a informação que para dar andamento para esse projeto, precisaríamos atualizar esse projeto que foi efetuado em 2013 e fazer de novo. Precisamos revalidar essa licença ambiental provisória que tínhamos em 2013”, afirmou Pepê Collaço.

O deputado afirma que o projeto existe desde 2012, e passou por algumas atualizações ao longo dos anos. No entanto, é preciso fazer novamente uma licença ambiental, visto que na época, foi feita apenas uma provisória, e reatualizar o projeto.

Um edital seria lançado em agosto para contratar uma empresa especializada para atualizar o projeto. De acordo com o presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão, Woimer José Back, relata sobre a situação e se diz frustrado por não haver nenhum especialista na Secretaria de Infraestrutura do Estado para realizar o termo de referência do edital.

“As conversas que nós tínhamos com a Secretaria de Infraestrutura do governo do estado era de que em agosto nós teríamos o edital com termo de referência para ser lançado, e assim, contratar empresa especializada para fazer a atualização do projeto. Infelizmente não ocorreu. Cobramos várias vezes, e agora, para nossa surpresa, sabemos que na secretaria não teria gente qualificada para fazer esse termo de referência”, comenta Woimer José Back.

Confira a entrevista completa aqui.

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