Natal é o nascimento de Jesus Cristo, o amor da família e a fraternidade entre os irmãos

Uma das datas mais marcantes do ano.


O Natal é uma das festas mais populares do ano. As crianças ganham presentes, os adultos algumas lembranças e a família se une para celebrar o amor e a amizade. Porém, o dia 25 de dezembro não serve somente para celebrar com os familiares, mas, sim, celebrar o nascimento de Jesus Cristo.

As paróquias de Tubarão contam com missas de Natal, recordando o nascimento do Senhor, enviado por Deus para a Terra dos homens. Em muitas casas, o presépio está presente, representando o momento do nascimento de Cristo na manjedoura, junto dos animais em um estábulo. Na cena, depois do nascimento de Jesus, estão presentes seus pais, a Virgem Maria e São José, os Três Reis Magos, Melchior, Baltasar e Gaspar e os pastores.

Tradicional na Igreja Católica, o presépio foi criado por São Francisco de Assis há 800 anos, em 1223. O frade, na época, montou o primeiro presépio em uma gruta, na Itália. Naquele tempo, a Igreja não permitia a realização de representações litúrgicas nas paróquias, mas São Francisco pediu a dispensa da proibição, para relembrar ao povo a natividade de Jesus Cristo.

São Francisco tinha objetivo de facilitar a compreensão do nascimento de Jesus na criação do presépio, e mostrar a simplicidade de Belém, como destaca o bispo da Diocese de Tubarão, Dom Adilson Pedro Busin.

“O presépio nasceu do desejo, sobreduto, a tradição da Igreja com São Francisco. O presépio que é da espiritualidade, da simplicidade, da moderação. A gente tem nele o começo do presépio, que nos recorda a simplicidade de Belém, a simplicidade de Deus… E tem todo o significado da manjedoura, que não era um lugar tão impróprio, mas justamente, pelo frio, pelo aquecimento. Deus que nasce aquecido, e pela espiritualidade franciscana, evidente, juntamente com os animais. Enfim, a criação que louva o Senhor, o Deus Salvador”, explica o bispo diocesano.

No Brasil, a cena do presépio foi apresentada pela primeira vez aos índios e colonos portugueses apenas em 1552, por iniciativa do padre José de Anchieta, 52 anos após a descoberta feita pelo explorador Pedro Álvares Cabral.

A árvore de Natal e a manjedoura vazia

Os primeiros relatos que se conhecem acerca da árvore de Natal, datam de meados do século 17, e são provenientes da Alsácia, região que fica na França. Descrições de florescimentos de árvores no dia do nascimento de Jesus, levaram os cristãos europeus a ornamentarem suas casas com pinheiros no dia do Natal.

Essa árvore é colocada, desde 1982, no centro da Praça São Pedro, no Vaticano, simbolizando o agradecimento pela vinda de Jesus e a esperança que nasce.

“Todos os anos há uma disputa entre os países próximos da Itália para oferecer essa árvore, pois a árvore verde, o verde que dura mais, são árvores duradouras. Então, é a esperança que nasce, que se prolonga no tempo. O verde como esperança, e ao mesmo tempo que dura mais, recordando a eternidade do amor de Deus para com a humanidade”, comenta o bispo.

Além da simbologia da árvore e do presépio, Dom Adilson, CS, relembra que a manjedoura deve permanecer vazia até o dia 25, quando a imagem de Jesus deve ser colocada, celebrando seu nascimento.

“Nós temos toda a simbologia do presépio, a simbologia da manjedoura vazia, que na noite de Natal, teremos Jesus. Algumas casas já começam o presépio com Jesus presente. Mas, o Advento com a majedoura vazia nos recorda o caminho de espera e prepração. E nõs cristão recordamos a cada ano a vinda do Senhor como Salvador”, relembra o bispo.

A Festa da Esperança

O Natal, além de ser uma celebração do nascimento de Cristo e a união de uma família, também é a Festa da Esperança. A esperança em Deus, em Cristo e em dias melhores, de paz, amor e fraternidade. O dia, não só celebra isso, como, também, a vida.

Conforme destaca o pároco da Paróquia Nossa Senhora da Piedade, a Catedral Diocesana de Tubarão, padre Eduardo Rocha, celebrar este dia é celebrar uma das verdades fundamentais da fé cristã.

“Celebrar o Natal, para nós cristãos, é celebrar a esperança, é celebrar a certeza de que Deus nos ama. Celebrar o Natal é uma das verdades fundamentais da fé cristã. Deus que se encarnou, Deus que se rompeu das nuvens e veio ao encontro da nossa humanidade, da nossa condição. Por isso, o Natal para nós cristãos, é a Festa da Esperança, em que nós lembramos que Deus nos amou e nos ama, e continuará sempre vindo ao nosso encontro para nos abraçar na nossa pequenez e elevar a nossa dignidade para junto de Si”, salienta o padre.

A simplicidade, como destacada pelo bispo diocesano, é reforçada por padre Eduardo, que diz que Deus costura a história da humanidade junto de seu amor incondicional e verdadeiro.“Celebrar o Natal é celebrar a vida, é celebrar a fé, é celebrar a certeza de que Deus nos ama e caminha ao nosso lado”, diz ele.

Essa matéria faz parte das reportagens especiais de toda segunda-feira.

Desde já, a direção e os colaboradores da Rádio e TV Tubá desejam a todos um feliz Natal e abençoado Ano Novo.

Fotos: Gabriel Rodrigues/Rádio Tubá

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